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MP-SP diz que bolsonarista que recomendou “cacete e bala” para MST não cometeu crime

D'ávila e Emidio.
D’ávila e Emidio. Fotos: Montagem/Mauricio Garcia de Souza/Alesp/Divulgação

O deputado estadual Emídio de Souza considerou equivocada recomendação do MP-SP ao Tribunal de Justiça para arquivar pedido de investigação feito contra o deputado bolsonarista Frederico d’Avila que atacou o MST.

O parlamentar afirmou, em discurso na Alesp, que o produtor rural deve receber o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto com “cacete e bala”. Com informações da Folha.

Para Emídio, incitação ao crime com discurso de ódio não é encorajamento. A recomendação do procurador é equivocada e dá aval para que direitos sejam violados. Lutar por terra não é crime. Incitar que fazendeiros se armem para atacar movimentos do campo é crime”.

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“Cacete e bala” para MST

Frederico afirmou na tribuna da Alesp no dia 14 de outubro: “vou dar um recado para você, produtor rural. Vamos seguir aquilo que o presidente Bolsonaro falou: armem-se, armem-se, armem-se!”.

“Aproveitem a liberdade que o presidente nos deu, e vamos nos armar com legalidade. Quem é cidadão de bem deve se armar para enfrentar essa gente!”, disse. A seguir, ele se dirigiu ao MST, e afirmou: “Vocês são bandidos que só conhecem duas linguagens: o cacete e a bala! É assim que nós vamos encontrar vocês e vamos enfrentar vocês”.

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