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Derrite descarta ajuda da PF para investigar assassinato de delegado em SP

Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de SP. Foto: reprodução

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, agradeceu mas recusou o apoio oferecido pelo Ministério da Justiça para investigar o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Em declaração na saída do velório, Derrite afirmou que as polícias estaduais estão totalmente capacitadas para resolver o caso. “Agradecemos o apoio da Polícia Federal, mas no momento todo o aparato do estado aqui é 100% capaz de dar a pronta resposta necessária”, declarou o secretário.

Derrite revelou que um primeiro suspeito já foi identificado e que será pedida sua prisão temporária. “Nós temos diretamente envolvidos o DHPP, o DEIC. Os policiais estão nas ruas desde ontem, quando soubemos do assassinato. Eles não pararam de trabalhar e não vão parar”, afirmou. O secretário destacou que as investigações são coordenadas pela Polícia Civil paulista, mas que aceitaria informações da PF.

O ministro Ricardo Lewandowski havia se colocado à disposição do governador Tarcísio de Freitas, oferecendo recursos federais como bancos de dados de balística e DNA. “Nós nos colocamos à disposição do estado, sobretudo no que diz respeito à Polícia Científica”, disse Lewandowski em Brasília, ressaltando a necessidade de coordenação no combate ao crime organizado.

Derrite encerrou com uma promessa: “Eu dou a certeza para todos vocês que todos que cometeram esse crime vão pagar por isso”. O caso continua sob investigação exclusiva das polícias de São Paulo.