“Descabida e maliciosa”, diz defesa de advogada investigada em venda de sentenças no STJ

A defesa de Catarina Buzzi se pronunciou, nesta sexta-feira (17), sobre da Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal (STF) de incluir a advogada na investigação contra a venda de sentenças no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Catarina é filha de Marco Buzzi, ministro da Corte. Segundo seus representantes, ela não tem nenhum vínculo com a Fource, empresa que teria comprado as decisões, além do aluguel de salas comerciais. Veja a nota da defesa de Catarina Buzzi, assinada por seu advogado, João Pedro de Souza Mello:
É descabida e maliciosa a tentativa de envolver o nome da advogada Catarina Buzzi em investigação sobre decisões de tribunais superiores.
Catarina Buzzi nunca atuou em qualquer processo da Fource, dos proprietários da empresa, de Andreson de Oliveira ou de Carlos Chaves e nem recebeu qualquer pagamento dos personagens mencionados.
A advogada apenas alugou três salas da Fource em um prédio na área central de Brasília. Alugar imóvel não constitui crime.
A advogada não se responsabiliza por eventual citação do nome dela em conversas de terceiros, ainda mais em conversas sem qualquer relevância jurídica.
É importante deixar claro também que Catarina Buzzi não é alvo de investigação oficiada pelo Supremo Tribunal Federal e em nenhuma outra instância.
A investigação, até onde se sabe, diz respeito a casos específicos, que não tiveram qualquer relação com a atuação da advogada.