Desemprego bate novo recorde e chega a 13,5 milhões no Brasil
Do Valor:
A taxa de desemprego aumentou para 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
No mesmo período em 2016, o nível de desemprego equivalia a 10,2% da força de trabalho do país. No trimestre móvel anterior, encerrado em novembro, a taxa era de 11,9%. A Pnad Contínua verifica o desemprego em todas as regiões do país.
Com o crescimento do desemprego no período, a população desocupada chegou a 13,5 milhões de pessoas, recorde da série. Trata-se de um aumento de 30,6% (3,2 milhões pessoas) ante fevereiro de 2016 e uma alta de 11,7% (1,4 milhão de pessoas) em relação a novembro daquele mesmo ano.
A população ocupada, de 89,3 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro, diminuiu 2%, o equivalente a 1,8 milhão de pessoas, ante igual período em 2016. No comparativo ao trimestre móvel encerrado em novembro de 2016, quando 90,210 milhões estavam ocupados, houve queda de 1%, ou 864 mil pessoas.
É a menor população ocupada desde o trimestre encerrado em maio de 2012, quando o país tinha 89,286 milhões de pessoas empregadas.
A população fora da força de trabalho, também chamada de inativa, aumentou em 730 mil pessoas (1,1%) no trimestre encerrado em fevereiro, ante o mesmo período do calendário anterior. Ante o trimestre encerrado em novembro de 2016, houve aumento em 73 mil pessoas, avanço de 0,1%.
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