Desemprego no Brasil durante a pandemia dispara e supera taxas de outros emergentes

O Brasil apresentou retração econômica menos forte do que pares emergentes durante a pandemia do novo coronavírus em 2020, principalmente por criar medidas como o auxílio emergencial para mais de 60 milhões de pessoas.
No entanto, o país aumentou de forma expressiva seu já elevado endividamento e deixou de tomar medidas permanentes como reformas para a revisão do Orçamento público enquanto vê problemas sociais como o desemprego avançarem.
Na comparação entre 14 países (sendo sete emergentes e sete desenvolvidos), o Brasil figura na quinta melhor posição quando o critério é previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2020. O Brasil fica atrás apenas de China, Rússia, Estados Unidos e Japão.
Os dados são do FMI (Fundo Monetário Internacional) e foram compilados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) a pedido da Folha.
A posição no ranking de 2020 foi alcançada após uma emissão significativa de dívida para bancar as medidas anticrise, o que gerou o segundo maior pacote de estímulos fiscais da América Latina (11,1% do PIB), de acordo com o Banco Mundial.
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