“Devo ser a pessoa que mais sabe o que aconteceu” na vida de Bolsonaro, disse Cid antes de prisão

O tenente-coronel Mauro Cid, durante seus depoimentos à CPI do 8 de Janeiro, vem se colocando com uma das figuras mais próximas de Jair Bolsonaro (PL) durante os 4 anos do ex-presidente no comando do Executivo do Brasil.
Cid afirma que tinha a confiança total do ex-capitão e que participava de praticamente todas as agendas e planos da gestão, dentro ou fora das quatro linhas da Cosntituição.
“Cuido da vida pessoal dele. Eu devo ser a pessoa que mais sabe o que aconteceu. Todas as histórias que aconteceram nesses 4 anos. Porque eu vivi todas, 99% [delas]”, disse Cid a um interlocutor, em março, antes de ser preso.
“Eu fui escalado para ser ajudante de ordens, não porque meu pai [general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid] é da turma do Bolsonaro e, sim, porque eu era o primeiro-coronel, primeiro-major de todos os coronéis. Não querendo me gabar”, disse o militar em outra ocasião.
O ex-ajudante também relatou que ele seria provavelmente eleito se candidatasse a um cargo político, mas que a ideia não lhe atraía.
“Não, não gosto de político, não gosto do mundo político”, afirmou.
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