Dia do Homem: qual a origem da data e por que ela não é reconhecida pela ONU

Celebrado em 15 de julho, o Dia do Homem no Brasil foi criado em 1992 pela Ordem Nacional dos Escritores como uma forma de promover a conscientização sobre os cuidados com a saúde masculina. A data é aproveitada por instituições e empresas para incentivar a realização de exames médicos e o autocuidado, destacando a importância da prevenção de doenças como o câncer de próstata e os problemas cardiovasculares.

Diferentemente do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março e reconhecido globalmente, o Dia do Homem brasileiro não tem chancela da ONU. A entidade internacional, no entanto, reconhece outra data: 19 de novembro. Há duas versões para sua origem. Uma associa a criação à antiga União Soviética, como homenagem a figuras masculinas importantes. Outra aponta o médico Jerome Teelucksingh, de Trinidad e Tobago, como idealizador da data em 1999, com apoio de funcionários da Unesco.

Ao longo dos anos, campanhas de saúde direcionadas ao público masculino ganharam visibilidade, sendo a mais conhecida o “Novembro Azul”. A ação alerta para a prevenção do câncer de próstata e reforça a importância de manter hábitos saudáveis. Além disso, exames regulares são recomendados a partir dos 40 anos, com atenção especial a fatores de risco como histórico familiar.

Entre os exames indicados estão: testes de sangue e urina, exames de próstata e colonoscopia, além de triagens cardiovasculares e testes para infecções sexualmente transmissíveis. A prática de atividade física e uma alimentação equilibrada completam os pilares da saúde masculina, que ainda enfrenta resistência quando se trata de prevenção. O Dia do Homem busca justamente quebrar esse tabu.