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Dilma tenta atrair investidores em Davos

A presença de Dilma Rousseff no Fórum Econômico Mundial, em Davos, é vista como simbólica por economistas. Dilma desembarcou nesta quinta-feira na Suíça num momento de desconfiança internacional sobre o futuro dos países emergentes.

Viajando acompanhada de uma grande comitiva – que inclui, entre outros, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e o chefe do Banco Central, Alexandre Tombini – Dilma deve fazer seu discurso às 14h (horário de Brasília) desta sexta-feira.

A expectativa é que Dilma dê declarações contundentes sobre os rumos da política econômica para mostrar que o governo brasileiro dá importância ao investimento externo.

“Ela vai destacar evidentemente as conquistas dos últimos anos, com foco nas mudanças promovidas pelos programas de reforma social. E vai ser firme ao falar de inflação e política fiscal, que certamente serão pontos fortes de questionamento dos investidores”, diz Monica Baumgarten de Bolle, professora de macroeconomia da PUC-Rio e diretora do Instituto de Estudos em Política Econômica Casa das Garças.

Durante um debate em Davos nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu a desaceleração nos países emergentes à crise nas nações desenvolvidas. Ele rebateu a afirmação do presidente do fórum, Klaus Schwab, de que os países do Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – estão em uma “crise de meia-idade”.

Entre janeiro e junho de 2013, o Brasil recebeu 30 bilhões de dólares de investimento direto, de acordo com o cálculo da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). O país ficou na oitava posição no ranking dos maiores receptores do mundo.

Saiba Mais: DW Brasil