Diretor de “Superman” rebate ataques da extrema-direita: “Herói é imigrante”

O diretor James Gunn expressou perplexidade diante das críticas conservadoras ao seu novo filme “Superman” em entrevista ao Entertainment Weekly. O cineasta reagiu especialmente a comentários de veículos de extrema-direita estadunidenses, que ironizaram o longa chamando-o de “SuperWoke”, usando o termo que se refere a produções com temáticas progressistas.
“Estou curioso para saber o que no filme é considerado ‘woke'”, questionou Gunn, referindo-se a declarações anteriores onde descreveu o Superman como um “imigrante” que representa “a história da América”. O diretor esclareceu: “Jerry Siegel e Joe Shuster [criadores do personagem] eram filhos de imigrantes e escreveram o Superman como uma história de imigrante, mas principalmente sobre bondade”.
Gunn defendeu que seu filme mantém a essência do personagem, com foco em valores humanos fundamentais. “As pessoas costumavam valorizar a bondade. Era um valor americano, e não me parece mais ser necessariamente assim”, refletiu o diretor, destacando que essa qualidade central do herói pode inspirar positivamente a sociedade.