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Diretor do Festival de Cannes diz que o cinema do Brasil está “num momento melhor” com Lula

Loic Venance/AFP

Thierry Frémaux, diretor do Festival de Cannes, disse estar feliz com a força do cinema brasileiro durante o governo Lula. Às vésperas da abertura do evento, ele conversou com jornalistas e foi questionado sobre o destaque obtido pela produção nacional após o fim da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Eu estou feliz de ver que o governo Lula permite que o cinema brasileiro esteja num momento melhor”, respondeu Frémaux. O Brasil tem seis representantes no festival deste ano: “Motel Destino” (Palma de Ouro), “Amarela” (curtas), “A Queda do Céu” (Quinzena dos Realizadores), “Bye Bye Brasil” (clássicos recuperados) e as obras “Baby” e “A Menina e o Pote” na Semana da Crítica.

“Na minha opinião, a cultura é uma arma patriótica, de defesa, de valorização do espírito de um país. É também uma arma econômica”, avalia o diretor do festival. “Há algo se movendo novamente no cinema brasileiro. Bem-vindo de volta”, prossegue.

Ele ainda diz que na Argentina tem acontecido “o contrário”. “O cinema argentino não está numa situação fácil, porque o governo atual decidiu cortar o investimento público”, aponta, criticando as políticas culturais do presidente de extrema-direita do país, Javier Milei.

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