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Diretor do Sírio-Libanês diz que vacina é única arma capaz de controlar pandemia

O médio Luiz Reis, diretor da área de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês | Foto; Divulgação

Da coluna de Bela Megale no Globo:

Se estivéssemos em uma maratona, já seria possível enxergar, mesmo que de longe, a linha de chegada. É essa a analogia que o diretor da área de ensino e pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, o médico Luiz Reis, faz sobre as descobertas de vacinas para o enfrentamento à Covid-19.

Em entrevista à coluna, Reis defende a segurança dos imunizantes já conhecidos e os aponta como a “única arma capaz de dar um real controle à pandemia”.  Destaca, porém, que a vacinação não é um “passaporte para a normalidade” e diz que ainda é cedo para prever quando as coisas voltarão a ser como eram antes da Covid-19. Leia abaixo trechos da entrevista:

Qual vai ser o principal papel da vacina contra a Covid-19? O grande papel que a vacina terá é trazer um controle da situação da pandemia para que a gente consiga respirar dentro do sistema de saúde e tratar os pacientes fora de um padrão de pandemia.

O Supremo Tribunal Federal está discutindo a obrigatoriedade da vacina. Avalia que a vacinação deve ser obrigatória? Hoje não temos nenhuma arma além do distanciamento social, do uso de máscaras e da higiene das mãos para diminuir o espalhamento do vírus. A vacina vai ser a única arma para diminuir isso e não podemos desperdiçar. A vacinação vai ser fundamental para o controle do vírus.

(…)