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Distribuição de cloroquina foi decisão tomada à revelia do ministério da Saúde, diz Mandetta na CPI do genocídio

Mandetta na CPI

O ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, voltou a omitir o presidente Bolsonaro num momento crítico de seu depoimento na CPI do genocídio, que acontece no âmbito do Senado Federal.

Perguntado pelo relator Renan Calheiros sobre o Projeto de Lei 13.979, que instituiu medidas para enfrentamento da emergência internacional decorrente do coronavírus, que se instalou no país em 2019, Mandetta voltou a estocar Bolsonaro.

Respondeu que o assunto foi tocado em nível de ministério da Saúde, e que ele próprio fez reuniões com a Câmara e com o Senado para garantir a aprovação do PL.

Em nenhum momento, citou a participação do presidente, dando a entender que agiu em desconformidade com o Palácio do Planalto.

Mandetta na sequência relatou que não recebeu recomendações do Planalto e que o que havia era um outro caminho para o enfrentamento da Pandemia vindo do Palácio do Planalto.

Disse que a ordem para a produção e distribuição de cloroquina não foi do ministério da Saúde, voltando a defender a não eficácia da droga. Mandetta gaguejou na continuidade dessa resposta.