Apoie o DCM

Distribuição de fake news no Brasil pode não ter precedentes, diz observadora da OEA

Laura Chinchilla Miranda (Foto: Wikimedia Commons)

Do Globo

A responsável pela missão de obervação das eleições brasileiras da Organização dos Estados Americanos (OEA), a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, disse nesta quinta-feira que o uso do Whatsapp para a distribuição de notícias falsas na atual eleição presidencial talvez não tenha precedentes em outros países.

No dia seguinte ao primeiro turno, a OEA divulgou um relatório preliminar dizendo que não encontrou qualquer indício de fraude na eleição brasileira , embora tenha ressaltado que a polarização e a agressividade já eram ameaças.

Após se encontrar com o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, Cinchilla acrescentou que as “fake news” preocupam a OEA.

– O fenômeno que estamos vivendo no Brasil talvez não tenha precedentes por uma razão: é que a distribuição de muitas das fake news, diferentemente de outras campanhas em outros países, se utiliza de uma rede privada, que é o Whatsapp. Uma rede que apresenta muito complexidade para ser investigada pelas autoridades.

Mais adiante, a representante da OEA acrescentou:

– Primeira vez que em uma democracia estamos observando o uso do Whatsapp para poder difundir massivamente notícias falsas, como é o caso no Brasil.

(…)