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Do cacetinho à bergamota: sete alimentos que mudam de nome Brasil afora

Pão francês e mexerica. Fotomontagem: Reprodução

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a comida também fala dialetos. De Norte a Sul, muitos alimentos mudam de nome conforme a região, revelando não só a diversidade linguística do país, mas também os traços culturais de cada canto. É o mesmo prato, mas com sotaque próprio — e às vezes, até com preparo diferente.

Um exemplo clássico é o pão francês, que vira pão de sal em Minas Gerais, pão careca no Amazonas e cacetinho no Rio Grande do Sul. Já o abacaxi, em partes do Nordeste, é chamado de anana. O que é conhecido como aipim no Sudeste pode ser macaxeira no Norte e Nordeste, ou mandioca no Centro-Oeste.

A diversidade continua: mexerica no Sudeste pode virar bergamota no Sul ou tangerina no Norte. O jerimum do Nordeste é a abóbora no Sudeste. Chuchu é sempre chuchu, mas o milho cozido, em algumas regiões do Norte, recebe o nome de espiga. E o bolinho de chuva? Em Goiás, pode ser chamado de broinha frita.

Esses nomes regionais revelam como a culinária brasileira é viva e moldada pelas tradições locais. Comer no Brasil não é só sobre sabor — é sobre identidade. E perguntar como se chama um alimento em cada canto do país é, sem dúvida, uma forma deliciosa de conhecer o Brasil profundo.