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Dono da Precisa já foi investigado por negócios com a Saúde, governo do DF, Correios e Petrobras

Precisa Medicamentos e a Covaxin. Foto: Divulgação/Precisa Medicamentos

Alvo da CPI da Covid por intermediar a compra da vacina Covaxin, a Precisa Medicamentos tem uma extensa ficha corrida.

A empresa de Francisco Emerson Maximiano já foi alvo de investigações envolvendo os Correios, a Petrobras, o governo do Distrito Federal e o próprio Ministério da Saúde.

A Polícia Federal de Brasília investiga o empresário por suspeitas de pagamento de propina envolvendo um contrato dos Correios.

Ele já foi intimado para prestar depoimento.

Segundo a Receita Federal, ele movimentou R$ 22 milhões entre 2013 e 2015, mesmo tendo um rendimento de R$ 523 mil.

Para o órgão, essa discrepância é “nitidamente incompatível”.

Maximiano também foi sócio da Global Gestão em Saúde, que fechou um contrato com o Ministério da Saúde em 2017, quando Ricardo Barros chefiava a pasta.

O MPF constatou que a empresa recebeu R$ 19 milhões adiantados e não entregou os remédios.

Em 2015, ele fez um contrato semelhante ao dos Correios com a Petrobras, no valor de R$ 549 milhões.

A estatal rescindiu o contrato por identificar falhas no programa de medicamentos e multou a empresa de Maximiano em R$ 2,3 milhões.

A Operação Falso Negativo, que ocorreu em 2020, pelo MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) detectou indícios de superfaturamento e chegou a fazer busca e apreensão na empresa.

Com informações do Globo.