Dono da Smart Fit diz que ‘alguém gritou para Bolsonaro abrir academias e ele se sensibilizou’

Da entrevista do empresário Edgard Gomes Corona, dono das redes de academias Smart Fit e da Bio Ritmo, à Veja, sobre o decreto assinado por Bolsonaro que incluiu academias, salões de beleza e barbearias entre os serviços considerados essenciais:
(…) Procurou o presidente Jair Bolsonaro ou teve alguma participação para que ele editasse o decreto?
(Risos) Nenhuma! Nem eu nem outras pessoas do grupo de empresários com quem costumo conversar. Muito pelo contrário. Encontrei com o presidente duas vezes em eventos. Acho que, se me colocarem na frente dele, ele não deve saber meu nome. Pelo que soube, alguém gritou para ele na porta do palácio que tornasse o setor também atividade essencial, e ele deve ter se sensibilizado com o pedido.
Essa área, como quase todas as outras, está sofrendo muito. Só em São Paulo, por exemplo, existem cerca de 100 000 profissionais de educação física em academias, sem personal trainers, professores de pilates, entre outros. É bem possível que ele tenha se sensibilizado com essa situação. (…)