Doria admite disputar o governo do estado se Alckmin pedir
De João Doria, em entrevista ao Estadão:
Se o nome do senhor surgir de forma competitiva em alguma pesquisa de intenção de voto para presidente, ano que vem, e houver uma pressão do PSDB, pensaria nesta hipótese?
O melhor que posso dar para a democracia brasileira é ser um bom prefeito da cidade de São Paulo, é o que tenho feito. Meu candidato para Presidência da República é o Geraldo Alckmin, já reafirmei isso diversas vezes.
O senhor acha que isso está colando? As pessoas acreditam nisso?
Eu acredito. Não tenho a capacidade de mover as pessoas, mas tenho a capacidade de ser leal e falar a verdade: Geraldo Alckmin é o meu candidato a Presidência da República. É um homem correto, um bom gestor, um bom administrador, um homem em quem eu confio e, além disso, tenho o dever da lealdade com ele.
Ele confia que o senhor não será candidato?
Confia. Sabe da minha lealdade.
E se ele pedir para o senhor ser candidato a governador?
Bom, se ele pedir, mais adiante ou no futuro, vamos analisar essa situação. Hoje ela não existe, não houve apelo. Eu nem sequer trato desse assunto com o governador, que sabe da minha lealdade. Aliás, um dos valores que preservo é a lealdade.
Seria uma traição do senhor pegar a vaga dele no partido na disputa eleitoral?
Seria desleal não manter a minha linha de apoio ao Geraldo Alckmin como meu candidato à Presidência. Ele é um homem correto, um homem bom, fazendo um excelente governo no Estado de São Paulo.
