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Com rejeição alta, Doria tenta aproximação com Lula

joão doria com fundo escuro e expressão séria
João Doria (PSDB). Foto: Reprodução

Dono de uma das maiores rejeições de acordo com as pesquisas de opinião, o pré-candidato à presidência da República João Doria (PSDB) tenta se aproximar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem sempre atacou. Em entrevista à Folha de S. Paulo e ao UOL, ele afirmou: “Não há razão para não manter o diálogo com Lula, com o PT, com partidos à esquerda e partidos à direita”.

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“Tenho posições muito distintas em relação ao PT, mas isso não impede de manter uma relação respeitosa. Só nos regimes autoritários é que não há diálogo”, disse ele. Em 2016, Doria se elegeu prefeito de São Paulo se colocando como o candidato antipetista. Em 2018, foi além: se elegeu governador se vinculando completamente a Bolsonaro, com o slogan “BolsoDoria”.

Questionado sobre as constantes mudanças de posição que faz em sua vida política, Doria respondeu que “o Brasil está farto de guerra e conflito”.

Ele ainda aproveitou para colocar em dúvida as decisões do ex-juiz suspeito da Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil), sobre Lula. “Eu não sou capaz de fazer juízo se os julgamentos que ele realizou foram corretos ou não foram corretos, cabe isso aos tribunais. Aliás, o Supremo já se manifestou e eu aprendi a respeitar as decisões da Justiça”, afirmou Doria. Enquanto governador, ele chegou a realizar um evento de homenagem ao ex-juiz.

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