Drones não encontram sinais de vida de alpinista russa presa em montanha após 15 dias

Após 15 dias isolada no Pico da Vitória, no Quirguistão, a alpinista russa Natalia Nagovitsina, de 47 anos, não apresentou sinais de vida em novas imagens térmicas feitas por drones nesta quarta-feira (27). O Comitê Estatal de Segurança Nacional informou que as condições extremas da montanha, a 7.439 metros de altitude, e o longo período de exposição tornaram a sobrevivência praticamente impossível.

Natalia desapareceu em 12 de agosto, após sofrer uma queda e fraturar a perna a cerca de 7.000 metros. Durante os primeiros dias, o italiano Luca Sinigaglia, de 49 anos, tentou levar suprimentos para a barraca improvisada onde ela se abrigava, mas morreu no retorno devido ao frio intenso e ventos de –30 °C. Em 19 de agosto, drones chegaram a registrar imagens da alpinista acenando, o que renovou a esperança da família, mas o mau tempo limitou os sobrevoos seguintes.

Com o último voo sem detectar vestígios térmicos, as autoridades suspenderam as buscas até a próxima temporada, quando as condições permitirem uma operação de recuperação. Ainda assim, o filho de Natalia, Mikhail Nagovitsin, mantém a esperança: “Minha mãe é uma alpinista experiente e está em excelente forma. Tenho certeza de que ela está viva”, declarou.