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Dunga proíbe pastor na seleção brasileira

 

Na coletiva sobre a convocação para os dois primeiros jogos da seleção nas eliminatórias para a Copa de 2018, Dunga falou sobre a estranha presença do pastor evangélico Guilherme Batista no hotel e na concentração dos amistosos realizados nos Estados Unidos.

Guilherme postou uma foto com o próprio Dunga e outras com jogadores e membros da comissão técnica. Nas redes sociais, agradeceu o convite do meia Kaká e do zagueiro David Luiz.

“Eu não permiti. Nem eu, nem Gilmar, nem a Seleção. Na Seleção, as coisas são feitas com transparência. Temos uma sala e os jogadores podem receber os seus familiares e pessoas mais próximas deles. Nada é proibido, mas não é local de exposição religiosa, política. Estamos representando o nosso país”, disse.

“Quanto ao rapaz colocar as fotos em redes sociais, eu vou explicar aquela imagem. Estava tomando um café e ele pediu para tirar uma foto. Para minha surpresa, quando eu vi nas redes sociais, ele quis induzir o torcedor dizendo que eu era chefe dele. É claro e simples: a seleção não é o local para fazer a ideologia de A ou B. Respeitamos todas as correntes, apenas achamos que não é o local disso”.

Pela primeira vez em algum tempo, Dunga agiu como gente grande.