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“É preciso ouvir as crianças”: especialista diz que morte de Henry poderia ser evitada se leis fossem seguidas

Do Papo de Mãe:

Menino Henry Borel morreu aos 4 anos

Será que se as leis que existem no Brasil para proteger crianças e adolescentes fossem aplicadas, a morte do menino Henry, de 4 anos, no Rio de Janeiro, teria sido evitada? O padrasto e a mãe dele estão presos e vão responder pelo crime.

Em entrevista ao Papo de Mãe, o advogado Ariel de Castro Alves disse que o Brasil precisa trabalhar na prevenção de casos como este. São Henrys, Bernardos, Isabelas, Sofias…32 crianças e adolescentes são assassinados no Brasil por dia, de acordo com o Unicef.

Ariel é advogado especialista em direitos da infância e da juventude e membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, além de ex-conselheiro do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente). Como conhecedor do tema, ele faz um apelo para toda a sociedade:

“É preciso ouvir as crianças e denunciar quando houver suspeita de agressão”.

“O Brasil tem uma das melhores legislações de proteção de crianças e adolescentes, mas é preciso que essas leis saiam do papel, nós temos uma diferença entre a lei e a prática e ainda tem a  falta de uma prioridade na área social”, completa.

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