Eduardo Bolsonaro bajula Elon Musk por suposto aumento de seguidores no Twitter
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou o Twitter para comemorar o “efeito Elon Musk”, após o bilionário fechar um acordo para comprar a rede social por US$ 44 bilhões.
Ele aproveitou para bajular o dono da Tesla ao supostamente perceber que ganhou milhares de seguidores em poucos dias. O filho 03 do presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda publicou relatos de alguns bolsonaristas, como o ex-secretário da Cultura Mario Frias, com quem teria acontecido a mesma coisa.
“O efeito Elon Musk: vários conservadores estão notando ganho de seguidores no TT (Twitter) e eu me somo a eles. Em poucos dias ganhei certamente +5.000, algo incrível”, escreveu o parlamentar, acrescentando que “tem gente no Twitter com medo de ser demitido ao ter que prestar contas sobre shadowban em perfis conservadores”.
O efeito @elonmusk: parece que tem gente no Twitter com medo de ser demitido ao ter que prestar contas sobre shadowban em perfis conservadores
Vários conservadores estão notando ganho de seguidores no TT e eu me somo a eles. Em poucos dias ganhei certamente +5.000, algo incrível pic.twitter.com/UazVREG6w6
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) April 26, 2022
Por que os bolsonaristas estão exultantes com a compra do Twitter por Elon Musk?
Os apoiadores de Bolsonaro estão animados com a aquisição da plataforma pelo empresário. Uma das mais fiéis bolsonaristas, a deputada Bia Kicis (PL-DF), escreveu: “A compra do Twitter por Elon Musk é um importante passo na luta pelas liberdades. Os globalistas estão em cólicas.”
Jair Bolsonaro compartilhou um tuíte de Musk em que ele fala a seguinte patacoada: “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”. Até Luciano Hang entrou na festa.
Musk, o homem mais rico do mundo, avisou que quer ser “muito cauteloso com proibições permanentes” de usuários – um sinal de potencial retorno de Donald Trump à plataforma.
Nos EUA, deputados republicanos comemoram. Darrell Issa, da Califórnia, disse que o bilionário “poderia levar a empresa a uma direção muito melhor” para redimir aqueles foram “injustamente silenciados ou censurados pelo ataque do Twitter à liberdade de expressão conservadora”.
O fundador Jack Dorsey e o CEO Parag Agrawal declararam que pretendiam manter a suspensão do perfil de Trump. Musk sinaliza em sentido contrário. Ele é contra “banimentos permanentes”.
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