Eduardo Bolsonaro defende congelamento de bens de cubanos e venezuelanos na Casa Branca
Reportagem de Henrique Gomes Batista no Globo informa que, após se reunir com assessores do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, o deputado Eduardo Bolsonaro , filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, afirmou que estuda parcerias com os EUA para pesquisar crimes financeiros das “ditaduras venezuelana e cubana”. De acordo com ele, há instrumentos de investigação dentro da chamada Convenção de Palermo contra o crime organizado que o Brasil poderia usar contra Caracas e Havana.
De acordo com a publicação, caminhando diante da Casa Branca, Eduardo Bolsonaro afirmou que está estudando parcerias com o governo americano com esse propósito. No Brasil, segundo ele, a ação poderá ser coordenada pelo Itamaraty e o Ministério da Justiça, que será comandado por Sérgio Moro. “Existem diversos instrumentos que o Brasil por anos, de maneira proposital, não levou a sério. São instrumentos que estão à mão. O juiz Sérgio Moro sabe melhor do que ninguém sobre lavagem de capitais, combate ao crime organizado, Convenção de Palermo. E junto com a equipe do embaixador Ernesto Araújo, tem muita coisa nessa área. Se você for congelar tudo aquilo que remete e passa pelas ditaduras cubana e venezuelana, pode dar um calote muito grande nesses ditadores”, disse ele.
Questionado se a Convenção de Palermo permite isso, o deputado afirmou acreditar que sim. Mas, se não for possível, ele disse que estuda criar um novo tratado com os americanos para cercar “as ditaduras” do continente, completa o Jornal O Globo.
