Eduardo Campos quer que institutos de pesquisa citem nome de vice também
Apontada como a grande surpresa eleitoral, capaz de quebrar a polarização entre PT e PSDB neste ano, a chapa presidencial do PSB com Eduardo Campos e Marina Silva ainda não mostrou a musculatura política esperada e, nas pesquisas recentes, Campos não chega aos 10 por cento das intenções de voto.
O PSB estuda pedir à Justiça Eleitoral que obrigue os institutos de pesquisa a citar os nomes dos candidatos a presidente e a vice das chapas nos levantamentos.
Pesquisas internas dos socialistas apontam que, quando as pessoas tomam conhecimento de que Campos e Marina estão juntos, a intenção de votos da chapa sobe para 18 por cento, em algumas regiões até 20 por cento.
Antes de se associar a Marina, Campos tinha entre 3 e 4 por cento das intenções de voto. Com a aliança, esse apoio chegou a 13 por cento em alguns levantamentos neste ano, mas nas pesquisas da semana passada a intenção de voto ficou entre 8 e 9 por cento.
Na avaliação de cientistas políticos, no entanto, esse não é o único obstáculo para um avanço maior da chapa socialista.
“No fim, eles somaram deficiências e não vantagens. Na época (do anúncio da união) eu já achava que a Marina não iria transferir intenções de votos para o Eduardo Campos”, avaliou o cientista político Benedito Tadeu Cesar, do Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais (Inpro).
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