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Eduardo Lopes, alvo da operação que prendeu Crivella, continua foragido da Justiça

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (à esquerda) e o ex-senador Eduardo Lopes Divulgação/Republicanos/VEJA.com

Do Dia:

O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos) não se apresentou à Justiça e continua foragido. Ele era um dos alvos da operação do Ministério Público do Estado (MPRJ) e da Polícia Civil que prendeu o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), nesta terça-feira.

O ex-senador não foi encontrado na sua residência pelos agentes do MPRJ e da Civil. A defesa do político havia informado que ele estava morando em Belém, no Pará, onde iria se entregar à Justiça. A apresentação, no entanto, não aconteceu.  Lopes foi suplente de Crivella no Senado. Ele assumiu o cargo pela primeira vez em 2012, retornou por três meses em 2016 e depois entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. O ex-senador chegou a tentar a reeleição em 2018, mas só teve 3% dos votos nas urnas. Ele também foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governo de Wilson Witzel (PSC).

O prefeito afastado do Rio, Marcelo Crivella, pode deixar o presídio de Benfica, na Zona Norte, a qualquer momento. Na noite desta terça-feira, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Humberto Martins, decidiu colocar o político em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. A nove dias de deixar o cargo, ele foi preso acusado de chefiar o “QG da Propina” na prefeitura do Município.

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