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Eduardo Sanovicz, o melhor presidente na história da Embratur, morre em Santos aos 63

Eduardo Sanovicz

Eduardo Sanovicz, presidente licenciado da Associação Brasileiro das Empresas Aéreas – ABEAR, morreu neste sábado, 2, em Santos, onde nasceu.

Graduado em história, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela USP e professor doutor do curso de turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, foi presidente da Embratur entre 2003 e 2006.

Sob sua gestão, foram implantados o Plano Aquarela e a Marca Brasil. Seu trabalho incansável para destacar os aspectos únicos e atraentes do Brasil o tornou uma voz potente no que diz respeito à promoção do turismo e da cultura brasileira.

Atuou ainda no São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) e ajudou a colocar a capital paulista na liderança da captação de eventos, segundo ranking da International Congress & Convention Association (ICCA).

“Na campanha de 2022, no esforço de reconstrução democrática do Brasil, fez questão de colaborar com o plano de governo para o Turismo”, disse o presidente Lula em nota.

Sua mulher, Bete, deixou uma tocante mensagem nas redes:

Eduardo iniciou sua partida. Está confortável, ouvindo Titãs e outras músicas da MPB, com aroma de lavanda no travesseiro, rodeado pelos filhos Mariana, Carolina, Gabriela e Artur, as 4 Jóias da Coroa que ele tanto ama, por mim, sua mãe Diva, seu irmão Marcelo e sua cunhada Vera. Desde o início, sempre presentes, os anjos da guarda de apoio médico, agora para monitorar o processo que está ocorrendo de forma natural, ou seja, seu próprio corpo já está produzindo sua sedação.

Peço desculpas pelas mensagens não respondidas, mas foram dias intensos. Chegamos a Santos na quarta-feira passada, cidade do coração que ele escolheu para passar seus últimos momentos de vida. Precisava ver o mar e olhar para o horizonte!!! Coisas que ele prezava enormemente.

A família toda veio junto e houve tempo de conversarmos, de alguns amigos e familiares visitá-lo e dele falar a respeito de seus desejos com relação ao funeral. Ele pretende ser cremado, homenageado pelos amigos e suas cinzas deverão ser jogadas ao mar, entre a Ponta da Praia e o Gonzaga pelos filhos.

Sempre com muita energia e carregado de propósitos, nunca esperou por nada. Vida intensa, realizações muitas, cercado de amigos sempre. Nesse ritmo, a morte também chegou rápida e apressada.

Garanto que se sente um homem muito feliz e realizado pelas escolhas que fez, pelos amigos que conheceu e pela obra setorial, social, política e acadêmica que deixa como legado.

Grata a todos vocês que torcem por nós e compartilham da existência do Eduardo que certamente deixa doces lembranças e várias histórias a todos nós!