‘Efeito Chile’ preocupa equipe econômica de Paulo Guedes

Protestos no Chile contra o governo do presidente Sebastián Piñera colocam a agenda econômica do governo brasileiro contra a parede.

As condições econômicas ruins da população mais pobre, crise que já causou pelo menos 19 mortes, deflagraram uma nova onda de ataques à agenda liberal do governo Jair Bolsonaro e do seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Com a explosão das manifestações, as comparações do Brasil com o Chile têm servido de mote para as críticas de que o avanço da agenda econômica de privatizações, reformas e aperto fiscal pode aprofundar a desigualdade e deixar o País na mesma situação do Chile, levando os brasileiros às ruas. Em reação às críticas, a equipe econômica se prepara para combater o que chama de narrativa equivocada. Essa defesa é considerada importante, porque o governo está prestes a encaminhar um conjunto de novas reformas e há a preocupação agora de que essa nova agenda, pós-Previdência, não seja contaminada no Congresso pelo discurso antiliberal.

As informações são de Adriana Fernandes no Estado de S.Paulo.