Égua brasileira enfrenta batalha na Justiça para as Olimpíadas; entenda

A égua convocada em conjunto com Yuri Mansur para as Olimpíadas deste ano passa por uma batalha jurídica. Batizada Miss Blue, ela pode ter que trocar ser renomeada e assumir o nome escolhido pela proprietária ou uma versão livre de marcas comerciais.
O animal nasceu em um haras brasileiro, o Rosa Mystica, e foi vendido com 1 ano e 8 meses para Thalita Olsen de Almeida, a atual proprietária. Ela ganhou o sobrenome do local que a criou, que foi traduzido para o inglês e deu origem a “Miss Blue Mystic Rose”, como aparece em seus dois passaportes brasileiros.
Um cavalo não pode mudar de nome, segundo a lei brasileira, mas se for registrado em outro país pode ter um “nome esportivo” reconhecido por uma federação. Foi o que ocorreu na Federação Internacional de Hipismo (FEI), que registrou a égua como “Miss Blue Saint Blue Farm”.
O haras foi à Justiça para tentar impedir a mudança de nome do animal, alegando que um nome comercial dado no Brasil não pode ser alterado em outro país. O Rosa Mystica conseguiu uma liminar favorável, que caiu dias depois, após Thalita apontar que o contrato de venda não exige a manutenção do nome.
Enquanto as partes aguardam uma decisão definitiva, a égua aparece como Miss Blue Saint Blue Farm com as três últimas palavras riscadas, já que o COI (Comitê Olímpico Internacional) não permite marcas no nome.
Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link