Eleições 2022: Globo proíbe manifestações políticas de funcionários

Foto: Reprodução
A Globo realizou uma reunião de forma remota, nesta quarta-feira (24/08), com artistas do elenco de produções que estão no ar ou que terão estreia em breve para instruí-los sobre as condutas que deverão ser adotadas durante a campanha eleitoral. As informações são do Splash. Os atores foram orientados para evitar manifestações políticas e também não subir em palanques.
A Globo emitiu um comunicado ao Splash e detalhou as orientações que foram passadas para o seu casting. A emissora negou que exista proibição de manifestações políticas pessoais dos artistas e disse que os profissionais podem se expressar a respeito das eleições, desde que a empresa não seja vinculada.
Ainda de acordo com o veículo, Marcos Veras, Marcos Caruso, Tonico Pereira, Rosamaria Murtinho e Flávia Reis eram alguns dos presentes na reunião. Eles foram procurados e não se manifestaram sobre o direcionamento da emissora.
A nota diz que as manifestações não podem envolver ativos da Globo, como instalações da empresa, cenários e figurinos de personagens, etc.
Confira:
A Globo cumpre rigorosamente a legislação eleitoral e tem uma política interna sobre eleições alinhada à sua posição de neutralidade e isenção. A Globo reitera que não apoia qualquer candidato e que, em questões eleitorais, se limita a realizar a cobertura jornalística das eleições, seguindo seus Princípios Editoriais. Por isso, nos períodos eleitorais, conversamos com os profissionais do nosso casting para relembrá-los sobre as regras que, entre outras restrições, impedem que contratados da empresa que desejem se candidatar estejam no ar em qualquer programa.
Não existe proibição de manifestações políticas pessoais dos talentos artísticos, desde que não vinculadas à Globo, inclusive em eventos presenciais e nas redes sociais não são permitidas manifestações de apoio a partido ou candidato em propagandas eleitorais no rádio e na televisão. Essas regras são essenciais para que não seja comprometida a percepção do público sobre a isenção da empresa. Aos jornalistas, no entanto, pela natureza da função, são vedadas manifestações de apoio eleitoral em quaisquer instâncias.