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Em 2017, Maranhão foi o estado que mais cresceu economicamente

Reportagem de Flavia Lima na Folha de S.Paulo.

O Sudeste foi a única região a registrar queda da atividade econômica em 2017, indica levantamento feito pelo Itaú Unibanco e obtido com exclusividade pela Folha.

Responsáveis por mais da metade de tudo o que é produzido no país, São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram queda de 0,7% no PIB (Produto Interno Bruto) combinado e acabaram ditando o ritmo moderado de expansão da economia como um todo no ano passado (+1%).

Todas as outras regiões do país cresceram acima do PIB em 2017, com destaque para os grandes produtores agrícolas. Alguns fatores ajudam a explicar a parada daquela que é considerada, por seu tamanho, a maior locomotiva do Brasil.

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O forte desequilíbrio fiscal que atingiu também Minas Gerais e a alta do desemprego que penalizou o maior mercado de trabalho do país — São Paulo — explicam o desempenho da demora da região.

Em meio a dificuldades no âmbito econômico e social, o Rio teve queda de 2,2% do PIB, a segunda mais forte registrada entre todos os 26 estados e o Distrito Federal.

São Paulo caiu bem menos (-0,3%), mas o efeito desse recuo sobre o desempenho geral não é desprezível: o estado responde por cerca de um terço da economia do país.

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O melhor desempenho ficou com o Sul (+3,4). Norte e o Centro-Oeste cresceram em ritmo acelerado, ambos ao redor de 2,5%. O PIB da região Nordeste cresceu 1,7%.

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga os dados regionais, mas com defasagem. As informações disponíveis hoje são de 2015 e, portanto, não permitem avaliar como a recuperação vem se distribuindo nos diferentes estados.

Esses dados foram replicados a partir dos levantamentos de produção agrícola, produção industrial, emprego formal, o Caged, e da pesquisa mensal do comércio.

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