Em 24h, Capitã Cloroquina concluiu que caos em Manaus era falta de “tratamento precoce”

Escolhida por Eduardo Pazuello como a responsável do Ministério da Saúde a comandar missão de reconhecimento em Manaus em janeiro, a secretária Mayra Pinheiro precisou de menos de 24 horas para emitir diagnóstico sobre o desmoronamento do sistema de saúde local: falta do tratamento precoce —composto por medicamentos sem eficácia contra a Covid, como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, e defendido por ela.
Mayra será ouvida pela CPI da Covid na próxima semana.
Ela não agiu sozinha na crise que matou milhares na capital do Amazonas
Conhecida como “capitã cloroquina”, ela desembarcou na capital do Amazonas em 3 de janeiro como primeira representante do ministério no local.
No dia seguinte, produziu um relatório para o ministério, obtido pelo Painel, com “conclusões técnicas” a respeito de Manaus, e no primeiro item explicou que o caos local derivava da falta de tratamento precoce, entre outros motivos.
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