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Em 6 meses, registros de arma de fogo para civis no Exército batem recorde e superam 2021

O presidente Jair Bolsonaro com arma de fogo
Foto: Reprodução

Os brasileiros interessados em adquirir armas mais potentes e obter o porte de trânsito têm recorrido ao Exército para pedir suas carteirinhas de Caçador, Atirador e Colecionador (CACs). O aumento da procura e a velocidade de concessão de novos Certificados de Registro (CRs) pelo órgão é o maior dos últimos oito anos.

Os registros concedidos até agora neste ano já ultrapassaram os do ano passado: 399.725 novos CRs em 2022 ante 388.138 registrados em 2021.

Esse número não inclui apenas os cidadãos que entraram agora no meio, mas também quem já tinha a habilitação de CAC e está pleiteando uma nova atividade – como, por exemplo, um atirador que quer virar caçador. Os dados são inéditos e foram obtidos pelos institutos Igarapé e Sou da Paz, em parceria com O Globo.

Segundo o jornal, a secretária Bianca Pereira da Cruz, de 31 anos, formada em Direito, conseguiu seu registro em julho. Moradora de São Joaquim, interior de Santa Catarina, ela fez o processo de habilitação sozinha e já deu entrada nos documentos para a compra de sua primeira arma, uma pistola G3. Bianca pleiteou a licença para a atividade de tiro, mas pretende tornar-se colecionadora no futuro.

“Eu aprecio as armas, então não acredito que vou ficar só com uma. Começar a atirar foi um divisor de águas. Saber que tenho o mínimo de capacidade para me defender, a mim e aos meus, como exercício de um direito, não tem preço. Me tornou um ser humano com mais confiança”, disse ao Globo.

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