Em cartas, presos apontavam problemas na penitenciária de Mongaguá; centenas fugiram

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Do R7:
Em carta assinada por presos do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Mongaguá, no litoral de São Paulo, datada do dia 11 de fevereiro deste ano, havia sido relatado problemas com a alimentação e o fornecimento de água na unidade que registrou fugas nesta segunda-feira (16).
O texto diz que “a situação é precária” na unidade da Baixada Santista. De acordo com atualização da SAP-SP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo) do dia 13 de março, a unidade contava com 2.796 presos, mas tem capacidade para manter 1.640 detentos.
Na carta, os presos relatam como principais falhas na unidade a má alimentação, a falta no fornecimento de água e os problemas com a entrega medicamentos para enfermos. “Antes que alguém fale que queremos luxo, deixo claro que só queremos o mínimo necessário para viver com saúde”, diz a carta.
Os relatos também denunciam a pouca quantidade de medicamentos para atender os presos que ficam doentes. Além disso, quando os próprios familiares levam os remédios em visitas, “os funcionários não deixam entrar”.
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