Em cerimônia ecumênica, padre é acusado de chamar pai de santo de “macaco nojento”

Um padre é acusado de invadir uma cerimônia de matriz africana no Cemitério Morada da Grande Planície, em Praia Grande (SP), e chamar o líder religioso de “macaco nojento”. O boletim de ocorrência, registrado na última segunda-feira (10), aponta que a confusão ocorreu durante o Dia de Finados, celebrado em (2) de novembro, quando o ritual estava marcado para as 14h e a missa começaria às 16h. A esposa da vítima começou a filmar e relatou ter sido agredida pelo pároco. Com informações do g1.
O líder religioso Leandro Oliveira Rocha, de 44 anos, disse que o padre entrou no local por volta das 15h28 e ordenou que ele encerrasse a celebração. Segundo Leandro, o pároco teria usado expressões como “macaco”, “nojento” e “imundo”. “Se eu estivesse fora do meu horário, o que eu não estava, não dava o direito dele simplesmente me xingar, me insultar e agredir a minha mulher”, afirmou. A esposa, de 33 anos, iniciou a gravação no momento em que as ofensas começaram.
Nas imagens, participantes da cerimônia pedem respeito e afirmam que o padre não poderia interromper o ritual. Em determinado momento, o celular da esposa de Leandro cai após o pároco passar por ela, e o líder religioso afirma que houve um golpe na mão da mulher. A Polícia Militar foi acionada, mas informou que não poderia levar os envolvidos à delegacia porque o padre precisaria realizar a missa em seguida.
🚨 Padre é acusado de injúria racial e agressão durante cerimônia africana em cemitério de Praia Grande: https://t.co/Gnpjg18bGq
O sacerdote teria interrompido culto, ofendido participantes e agredido uma mulher durante confusão ⬇️ pic.twitter.com/LsXtfzRlZG
— Jornal A Tribuna (@atribunasantos) November 13, 2025
