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Em crise, Novo põe em xeque discurso de candidatos e discute uso do fundão partidário

O candidato à Presidência em 2022 do Partido Novo, o empresário Felipe D’Ávila. Foto: Reprodução

Após o fracasso nas eleições deste ano, nas quais elegeu apenas três deputados, o Novo, por meio de seu diretório em Curitiba, abriu discussão interna sobre o uso do fundo partidário em futuros pleitos. Iniciada no Paraná, a discussão tem potencial para tomar conta do partido.

Em postagem na terça-feira (11), Moisés Jardim, ex-presidente do diretório paranaense, compartilhou um questionário feito com os filiados sobre os recursos do fundo. Ele defendeu sua utilização com o intuito de ajudar a “reestruturar o partido”. O objetivo da pesquisa está relacionada à “análise interna, definições de estratégias e acompanhamento de tendências”, afirmou. Os dados ainda não foram divulgados.

Fundada com base em um discurso ultraliberal no melhor estilo “conservador nos costumes e liberal na economia”, seus candidatos sempre foram ferrenhamente contrários ao uso de verba pública em campanhas eleitorais. Neste ano a legenda não atingiu a cláusula de barreira. Assim, em 2022 e terá que buscar uma fusão com outras agremiações para acessar vagas em comissões na Câmara Federal, conseguir cotas maiores do fundo partidário ou garantir algum tempo de TV nas próximas eleições, por exemplo.

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