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Em depoimento, segurança do Carrefour diz que não teve motivação racial ou intenção de assassinar Beto Freitas

Do Correio Braziliense:

Beto Freitas foi assassinado

O policial militar Giovane Silva, preso pelo assassinato de João Alberto Freitas em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, prestou depoimento à Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (27/11).

João foi espancado e morto por dois seguranças no último dia 19. Mais de 15 pessoas testemunharam o crime.

O depoimento do militar durou cerca de quatro horas. Ele alegou que não tinha interesse nem intenção de matar Beto Freitas, como a vítima era chamada, e que não teve nenhuma motivação discriminatória racial para conter o homem negro.

Giovane Silva alegou que a intenção era imobilizar Beto Freitas. Ele disse que foi agredido.

Nas imagens das câmeras de segurança do local, o autônomo dá um soco em Giovani quando os seguranças o levavam para o lado de fora do mercado.

Segundo o relato de Giovane, Beto teria ficado extremamente agressivo. O policial disse que, durante a tentativa de conter Beto Freitas, o homem perdeu os sentidos. Os dois seguranças acreditaram que Beto teria desmaiado.

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