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Em dia de recorde de mortos, Guedes diz que “Brasil está na cauda da pandemia”

Paulo Guedes. Foto: Anderson Riedel/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o Brasil está na “cauda” da pandemia, um jargão que define a parte mais baixa e achatada de um gráfico, nesta terça-feira (02), dia em que o país registrou novo recorde de mortes por covid-19 em 24h.

“Se vem a segunda onda” da pandemia de covid-19, o País vacinará em massa, disse Guedes em entrevista à Jovem Pan.

“Não tivemos guerra que matasse gente assim, não tivemos nada com potência, mortalidade e dimensão trágica dessa doença. Mas (o brasileiro) é um povo resiliente, forte, que conseguiu frustrar todas as expectativas de fora de que ia cair 10% (atividade econômica). Não somos assim. Somos fortes, somos resilientes, temos coragem, enfrentamos de frente os nossos problemas. E se vem a segunda onda, vamos vacinar em massa para sair dessa segunda onda. Porque economia e saúde estão juntas”, afirmou.

Segundo o ministro, “infelizmente” o País foi bombardeado pela doença.

“Você pode dar o auxílio emergencial, nós estamos afinal de contas na cauda de uma pandemia que já aconteceu no ano passado, e o sacrifício já foi feito, congelamos dois anos de salários do funcionalismo. Mas sempre com essa ideia de ter um protocolo para crises futuras”, disse Guedes durante a entrevista, concedida ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).