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Em meio ao caso Queiroz, Malafaia diz que Brasil não quer “governantes envolvidos em corrupção”

Malafaia e Bolsonaro

Silas Malafaia publicou artigo na Folha defendendo Bolsonaro:

Nas últimas eleições, os brasileiros deram, nas urnas, um recado insofismável: queremos mudança; não aceitamos mais governantes envolvidos em corrupção; não admitimos mais um sistema político baseado em troca de interesses. Nossa sociedade, em sua maioria cristã, também advertiu: os valores cristãos têm, sim, importância no cotidiano da nação. O povo, do mesmo modo, anunciou: não suportamos mais essa violência generalizada; queremos paz nas ruas e o desbaratamento do crime organizado. (…)

Nós, brasileiros, precisamos entender que os problemas plantados e cultivados ao longo de muitos anos não serão resolvidos da noite para o dia. Qualquer gestor precisa de um tempo mínimo para compreender o funcionamento da grande máquina (pública ou privada). De igual modo, os Poderes da República precisam compreender que de nada adiantará fomentar guerras, brigas ou desavenças, pois isso só fará aprofundar a crise que atravessamos. 

Sob outra perspectiva, cabe ao povo e aos políticos uma mudança de mentalidade. O único instrumento capaz de promover uma transformação completa na nação é a renovação da mente –nisso se inclui a cultura do “levar vantagem em tudo”.

Ao presidente eleito, por sua vez, cabe a conscientização de que não elegemos um candidato a Deus; o fato de ter “Messias” em seu nome não faz dele um “salvador da pátria”. Eu só conheço um Salvador: Jesus Cristo, o Senhor. É Ele quem muda e transforma a vida do homem e lhe concede a vida eterna.

Por fim, entendemos que Bolsonaro não foi eleito para favorecer nenhum grupo ou instituição particular; isso porque também compreendemos que ninguém deve requerer benfeitorias e privilégios para um determinado segmento social em detrimento do conjunto da sociedade.

Repito: não queremos um “salvador de pátria”, mas alguém que possa construir um caminho sólido para as gerações futuras. A minha oração é que Deus abençoe o Brasil, dando sabedoria ao presidente, aos ministros e às pessoas que compõem cada cadeira do poder público. (…)