Em Ribeirão Preto, mãe se une a genro para matar a filha com chumbinho

A Polícia Civil de Ribeirão Preto concluiu que o assassinato da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi planejado pelo próprio marido, o médico Luiz Antônio Garnica, com a participação direta da sogra, Elizabete Arrabaça. Segundo o inquérito, a motivação do crime estaria ligada a dificuldades financeiras enfrentadas pelos dois.
Larissa foi encontrada morta em seu apartamento em 22 de março, após envenenamento com uma substância conhecida como “chumbinho”. O promotor do caso, Marcus Túlio Nicolino, revelou que o médico chegou a avisar sua amante sobre a morte antes mesmo da chegada do socorro, o que reforça a tese de premeditação.
A investigação também apurou que Garnica tentou criar álibis e teria impedido Larissa de procurar atendimento médico, mesmo após ela apresentar sintomas nos dias anteriores ao óbito. Um relatório de mais de 600 páginas embasa as acusações.
Tanto Luiz quanto Elizabete estão presos desde 6 de maio e foram indiciados por homicídio qualificado, feminicídio e uso de meio cruel. A mãe do médico também é investigada pela morte da própria filha, Nathalia Garnica, de 42 anos, que faleceu em fevereiro em circunstâncias semelhantes. A exumação do corpo confirmou a presença da mesma substância tóxica.