Em segundo lugar nas pesquisas em SP, Skaff rejeita rótulo de “novo Russomanno”
Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto na disputa pelo governo paulista, com 21%, o empresário Paulo Skaf, presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), será oficialmente lançado hoje como candidato do PMDB com a crença de que chegou ao fim a polarização entre PT e PSDB no Estado. A confiança se escora nos números: no mais recente levantamento do Datafolha, publicado no dia 7, o ex-ministro Alexandre Padilha (PT) tem 3% e o governador Geraldo Alckmin, 43%.
Skaf não aceita que o comparem ao ex-deputado Celso Russomanno (PRB), que liderou as pesquisas nas eleições municipais de 2012 e acabou fora do segundo turno, atrás de PT e PSDB. “O cenário de hoje é muito diferente. O tempo de TV está mais equilibrado”, disse Skaf, que disputou o governo pelo PSB em 2010 e ficou em quarto lugar, com 4,5%.
O sr. acha que a crise de abastecimento de água vai prejudicar Geraldo Alckmin?
O índice dele nas pesquisas é muito bom, mas houve uma queda. Há alguns meses ele tinha dez pontos a mais do que no último Datafolha. O fato é que ele é conhecido por 100% das pessoas, enquanto o nosso grau de conhecimento está abaixo de 40%. Mas uma coisa ficou clara: não há mais aquela polarização que vinha ocorrendo há 20 anos em São Paulo. Há uma nova polarização no Estado, e ela se dá entre o PMDB e o PSDB. Isso é nítido. É o fato novo neste momento.
Em 2012, Russomanno também aparecia bem colocado nas pesquisas. Na época se falava no fim da polarização PT-PSDB…
O cenário de hoje é muito diferente. Depois das manifestações de junho de 2013, a sociedade quer de fato uma renovação. Além disso, o tempo de TV está mais equilibrado em relação a 2012.
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