Em tempos de golpe, filho de Romeu Tuma arma chantagem e tumultua ambiente no Corinthians

O golpismo aparentemente não está apenas no ambiente político de Brasília.
No futebol, o clube mais popular do país sacode com ameaças.
O presidente do Conselho Deliberativo do Timão, e filho do ex-policial e Senador Romeu Tuma, Romeu Tuma Jr., junto com o conselheiro Fran Papaiordanou estão sendo acusados de chantagem e ameaça.
A tensão envolve a resistência de conselheiros à continuidade de um contrato de consultoria para a profissionalização do clube.
Segundo Vinícius Cascone, diretor jurídico do Corinthians, Fran Papaiordanou teria afirmado em reunião que, se a consultoria não fosse afastada até 23 de novembro, um pedido de impeachment contra Augusto Mello, presidente do clube, seria apresentado.
“Em vários momentos, o presidente do Conselho disse que, se continuasse com o contrato, poderia haver impeachment”, afirmou Cascone em entrevista ao Canal do Pedro Ramiro. Paralelamente, Tuma Jr. convocou uma reunião extraordinária do Conselho para esta semana, com a pauta focada no impeachment.
Especialistas jurídicos apontam que as declarações de Tuma Jr. e Papaiordanou podem ser enquadradas como chantagem, dada a suposta ameaça direta ao contrato de profissionalização. Essa não é a primeira polêmica envolvendo o dirigente, que foi exonerado do cargo de Secretário Nacional de Justiça em 2010 por suspeitas de envolvimento com a máfia chinesa.
O Corinthians, que ainda não se modernizou, ainda sofre com as influências dos antigos cardeais.
Se é Tuminha Jr. quem se incumbe de tumultuar o ambiente do clube, aproveitando o sobrenome famoso, vale lembrar Duílio Monteiro Alves, que alcançou a presidência apenas por ser filho de Adilson, que comandou a Democracia Corinthiana, quase levou o clube à falência por má gestão.
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