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Em texto muito louco, Ernesto Araújo reitera que nazismo é de esquerda e ensina como implantar uma direita liberal-conservadora

Ernesto Araújo, chanceler de Bolsonaro

Mesmo com a vergonha que passou em âmbito mundial, o chanceler Ernesto Araújo insiste no tema: em post publicado neste sábado, reitera sua tese de que o nazismo é um movimento de esquerda.

“A esquerda fica apavorada cada vez que ressurge o debate sobre a possibilidade de classificar o nazismo como movimento de esquerda. Dá a impressão de que existe aí um perigoso segredo de família, cuidadosamente guardado”, diz no texto.

“Podemos facilmente notar que o nazismo tinha traços fundamentais que recomendam classificá-lo na esquerda do espectro político. O nazismo era anti-capitalista, anti-religioso, coletivista, contrário à liberdade individual, promovia a censura e o controle do pensamento pela propaganda e lavagem cerebral, era contrário às estruturas tradicionais da sociedade”.

O chanceler insiste: “Portanto, o nazismo era anti-liberal e anti-conservador. A esquerda também é anti-liberal e anti-conservadora. Já a direita foi em alguns casos anti-liberal (durane o Século XIX na Europa, por exemplo), em outros casos anti-conservadora (ou pelo menos não-conservadora, indiferente aos valores conservadores, como no caso do neoliberalismo recente), mas nunca foi anti-liberal e anti-conservadora ao mesmo tempo”.

E cita resultados. “O nazismo, tanto em sua ascensão quanto em sua derrocada, praticamente esfacelou as potências liberais da Europa Ocidental e seus impérios, abrindo caminho para o totalitarismo comandado pela URSS (aliada de primeira hora da Alemanha Nazista) e sua expansão mundial, que colocou em cheque e quase derrotou a única potência não-comunista restante, os Estados Unidos”.

Conta como o comunismo foi derrotado. “Quando surgiu um poderoso amálgama liberal-conservador na figura de Ronald Reagan. Essa combinação entretanto foi efêmera e, logo após o fim da URSS, começou a dar lugar ao amálgama esquerdista-liberal, o globalismo, onde a ideologia revolucionária, por meio do marxismo cultural, sequestrou a globalização econômica e começou a pilotá-la”.

E ensina como a sociedade deve agir daqui por diante. “Quebrar o amálgama esquerdista-liberal e substituí-lo por um novo amálgama liberal-conservador é talvez a grande tarefa de nosso tempo, pelo menos a tarefa dos amantes da liberdade e dos defensores da dignidade e da profundidade humana.

Mas é mesmo possível uma direita que seja ao mesmo tempo liberal e conservadora? O que está surgindo no Brasil e em outros países com outros formatos mas o mesmo espírito, como na Polônia, na Hungria e nos EUA de Trump, é justamente isso, o amálgama liberal-conservador, onde o anseio de uma economia aberta e a defesa das liberdades individuais se somam à promoção dos valores do patriotismo, da fé e da família”.

Continua babando. “A liga liberal-conservadora produz um aço firme, capaz de enfrentar a esquerda mesmo com o domínio que esta criou sobre a mídia e a academia.
A força dessa liga provém, talvez, do fato de que ele corresponde à essência do ser humano, que quer ao mesmo tempo liberdade e segurança, prosperidade e orgulho de si mesmo, paz e aventura, alegria e transcendência.

Essa direita liberal-conservadora nada tem de “extrema”. Ela é extrema apenas no sentido de que se opõe à esquerda ao longo de todo o espectro do pensamento político, indo desde a defesa das virtudes da economia de mercado e do empreendedorismo até a defesa da vida a partir da concepção e de uma visão espiritualizada do ser humano”.

E finaliza. “No Brasil, hoje, tudo o que a esquerda quer é estrangular, ainda no berço, a aliança liberal-conservadora. A esquerda instiga a divisão e sonha em ver os liberais destruírem os conservadores, em nome da governabilidade ou da moderação, para em seguida poder ela própria derrotar os liberais com a habitual facilidade. Esse sonho da esquerda é o pesadelo do Brasil. Não podemos voltar ao pesadelo, depois de ter aberto os olhos, há tão pouco tempo, para a realidade da esperança”.