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Empresa demite envolvidos no caso de racismo contra baluarte da Portela

Vilma Nascimento em loja de aeroporto de Brasília. Foto: Reprodução

A Dufry Brasil demitiu os quatro funcionários envolvidos no caso de racismo contra Vilma Nascimento, porta-bandeira da Portela. A empresa anunciou a decisão após uma investigação interna do “lamentável incidente” ocorrido na loja. Em comunicado, a Dufry confirmou a saída dos colaboradores devido à quebra dos protocolos da empresa, ressaltando que não houve furto relacionado ao evento.

No dia 21, após uma homenagem na Câmara dos Deputados pelo Dia da Consciência Negra, Vilma foi impedida de deixar a loja Duty Free no Aeroporto de Brasília. A justificativa foi a suposta posse de um objeto não pago. A filha de Vilma, Danielle Nascimento, bacharel em Direito, defendeu-se alegando o pagamento dos itens e apresentando a nota fiscal como comprovante.

A situação envolveu a abordagem de duas funcionárias, que acusaram mãe e filha de estar com produtos não pagos. Mesmo após a revista nos pertences, gravada por Danielle, nada foi encontrado. Diante da situação, Danielle mencionou a intenção de chamar a polícia para denunciar o ocorrido, destacando o desprezo percebido por parte das funcionárias.

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