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Enquanto recusava vacina, governo entregou 1,5 milhão de comprimidos de cloroquina aos estados

Da CNN:

Em live, Bolsonaro faz propaganda de cloroquina

(…) No mesmo mês em que o governo federal não respondeu a carta encaminhada pelo CEO mundial da Pfizer, Abert Bourla, que pedia rapidez na negociação doses da vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde negociava a compra de cloroquina.

A carta da Pfizer foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro e a alguns ministros no dia 12 de setembro de 2020. Na época, o Brasil acumulava 131.210 mortes e 4,3 milhões de casos confirmados do novo coronavírus. Hoje, são mais de 230 mil mortes e 9,4 milhões de casos.

(…) Segundo levantamento feito pela CNN, apenas entre nos meses de abril e agosto, a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos do Ministério da Saúde solicitou ao Laboratório Químico Farmacêutico do Exército a distribuição de 1,5 milhão de comprimidos aos estados.

A justificativa era o “enfrentamento da pandemia pela Covid-19” e a divisão do número de comprimidos enviados a cada localidade tinha como base o número de casos suspeitos da doença.

(…)