Entidade judaica critica Augusto Nunes por defesa do fascismo

Nesta segunda (04), o Coletivo Judeus Pela Democracia reagiu às declarações do jornalista bolsonarista Augusto Nunes que defendeu o direito de ser fascista em programa da Jovem Pan.
“Para Augusto Nunes o problema do fascismo é ser estigmatizado. Para ele, é apenas “liberdade de pensamento”. NÃO! Crimes de ódio, crimes contra a humanidade e a defesa do genocídio étnico são parte inalienável da ideologia fascista. Apologia ao fascismo não pode ser aceitável”, diz a publicação da entidade judaica.
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Jovem Pan
Durante o noturno Direto ao Ponto, o bolsonarista traçou a típica analogia falsa que coloca o fascismo como contraponto ao comunismo “Digamos que o sujeito defenda o fascismo. Ele pode, ele pode defender da mesma forma que o Partido Comunista pode defender o comunismo”, disse Nunes.
Em defesa, o jornalista de extrema direita ainda ignorou o o fato do fascismo pregar a eliminação física de seus opositores.
“Está escrito ali que não existe crime comprometido com palavras. Está escrito na Constituição. Ignoram essa verdade eterna países como Cuba, Venezuela, você não tem crítica nenhuma a esses países por parte dos que acham que é possível prender alguém por crime de pensamento. Não existe o crime de pensamento, não existe. Esta é uma verdade absoluta. Não existe”, insistiu.
Confira abaixo:
Para Augusto Nunes o problema do fascismo é ser estigmatizado. Para ele, é apenas "liberdade de pensamento".
NÃO!
Crimes de ódio, crimes contra a humanidade e a defesa do genocídio étnico são parte inalienável da ideologia fascista.
Apologia ao fascismo não pode ser aceitável pic.twitter.com/fO7DEbxAWH
— Judeus pela Democracia – Oficial (@jpdoficial1) October 5, 2021