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Entidade judaica critica analogia entre isolamento e Holocausto feita por Flávio Bolsonaro e Mario Frias

Novamente, a família Bolsonaro usa de tragédias disseminar o negacionismo. Foto: Reprodução

O Museu do Holocausto repudiou um vídeo compartilhado por Flávio Bolsonaro e Mario Frias que usa filme sobre o holocausto para criticar medidas restritivas durante a pandemia.

“Que vergonha, secretário”, disse a entidade, compartilhando o vídeo publicado por Frias.

Nesta sexta (12), o filho do presidente e o secretário de Cultura fizeram uma analogia entre o holocausto e o isolamento social.

Eles usaram um trecho do filme “A Lista de Schindler” para criticar o que chamam de “fecha tudo” e compararam governadores a nazistas em um campo de concentração.

“É desta forma que pretende se opor às medidas de combate à pandemia? Crê que a analogia com esta paródia agressiva não ofende sobreviventes e descendentes? Que não prejudica a construção da memória do Holocausto?”, questionou o Museu do Holocausto.