Entidades classificam busca e apreensão em escritórios como “criminalização da advocacia”

Do Migalhas.
O Conselho Federal da OAB e o IGP – Instituto de Garantias Penais se posicionaram contra a operação da Lava Jato que nesta quarta-feira, 9, cumpriu mandados de busca e apreensão contra escritórios de advocacia. Para as entidades, houve uma tentativa de criminalizar a advocacia.
O advogado Cristiano Zanin Martins, que foi alvo da operação nesta manhã, também se manifestou contra a decisão de Bretas autorizando a operação: “Além do caráter despropositado e ilegal de autorizar a invasão de um escritório de advocacia e da casa de um advogado com mais de 20 anos de profissão e que cumpre todos os seus deveres profissionais, essa decisão possui claros traços de abuso de autoridade”.
Os advogados Caio Rocha e Cesar Asfor Rocha se manifestaram dizendo que as suposições feitas pelo Ministério Público em relação a nosso escritório não têm conexão com a realidade.
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