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CPI do MEC? Comissão de Educação quer ouvir envolvidos em esquema de pastores

Pastores que negociam recursos no MEC com o presidente Bolsonaro, em 10 de fevereiro de 2021. Gilmar Santos e Arilton Moura estão à direita do ministro Milton Ribeiro e, à direita de todos, o ex-assessor Odimar Barreto – Reprodução

A Comissão de Educação da Câmara foi transformada por parlamentares em uma CPI para ouvir envolvidos no esquema de pastores no Ministério da Educação (MEC). Senadores têm resistido à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as suspeitas de ilegalidades na pasta.

Foram aprovados 21 convites pelo colegiado. Já foi convocado para depor o ministro interino do MEC, Victor Godoy. Ele deverá ser ouvido na primeira semana de maio.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da comissão, quer reunir todos os elementos colhidos e enviá-los às autoridades com poder investigatório, como o Ministério Público e a Polícia Federal. Já está em curso dentro dos órgãos um inquérito que tem como alvo principal as suspeitas levantadas sobre o MEC.

Cinco prefeitos e presidente do FNDE já foram ouvidos

A Comissão de educação já ouviu cinco prefeitos e o presidente do FNDE, Marcelo Ponte. O ex-ministro Milton Ribeiro, demitido há duas semanas por seu envolvimento no esquema, não atendeu à solicitação dos parlamentares. As ausências dos convidados têm servido como argumento para elevar a temperatura pela abertura da CPI.

“Temos limitações legais, constitucionais e regimentais. Um convite da comissão a pessoa aceita se quiser. Mas se não aceitar, é quase uma confissão de culpa. Se ninguém vier ou a maioria não vier, isso fala a favor da abertura de uma CPI. É preciso esclarecer os fatos”, afirmou Marcelo Castro.

 

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