Escolha de Daniel Silveira para CCJ aumenta impasse com Supremo

A escolha do deputado bolsonarista Daniel Silveira para ocupar uma vaga na CCJ da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (27) não foi um bom sinal, segundo a avaliação de ministros do STF.
Na semana passada, o parlamentar foi condenado pelo plenário da Corte a oito anos e nove meses de prisão por ameaçar agredir integrantes do tribunal e ataques contra a democracia.
Ao comentar reservadamente sobre a escolha de Silveira para a CCJ, um ministro do STF disse que a ida do deputado para a comissão “não é boa”. Outro integrante do STF ouvido pela reportagem ponderou, contudo, que a ida do deputado para a comissão, uma das mais importantes do Legislativo, “é uma questão da Câmara, não nossa”.
Na Corte, porém, o tom generalizado é de cautela sobre o assunto, numa tentativa de evitar declarações que possam acirrar a tensão na Praça dos Três Poderes, diz o Globo.
A CCJ, da qual Silveira agora faz parte, é a principal comissão da Câmara, responsável por examinar se são constitucionais e se podem ser admitidas propostas que tramitam na Casa. Todos os projetos precisam ser validados pelo colegiado, que tem o poder de arquivar ou manter a tramitação das propostas.
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