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Esquema de segurança da seleção passa por primeiro teste

 

O aparato se segurança da Fifa fará seu primeiro teste nesta terça-feira desde que assumiu a seleção brasileira na Granja Comary. A entidade presidida por Joseph Blatter colocou 18 agentes na sede do Brasil em Teresópolis. A vigilância é de 24 horas por dia, com revezamento. Nada deu errado por enquanto.

Desde o treino de segunda-feira, quando um garoto invadiu o campo de treino, a segurança na Granja foi reforçada durante as atividades do time. Onde havia cinco agentes, agora tem nove. E poderá aumentar ainda mais. Esses agentes estão ganhando horas extras pelo trabalho e alguns cobrem a ausência dos que faltam. A seleção treina nesta terça no período da tarde, às 15h, para logo em seguida descer a Serra. Batedores, helicópteros, policiais militares, agentes da Polícia Federal, soldados do Exército. Todos fazem parte do aparato de segurança para o deslocamento do Brasil.

O comboio que tem o ônibus da delegação ao centro, além do policiamento ostensivo, arrasta ainda dois veículos do Corpo de Bombeiros e uma ambulância para o caso de algum socorro emergencial, com médicos preparados para o atendimento imediato. A Polícia Federal, responsável pela organização de tudo, também se junta ao grupo com dois ou três veículos. Um dos seus agentes viaja dentro do ônibus da seleção, geralmente na parte da frente para não se misturar aos jogadores.

No Centro de Comando do Rio, todos os movimentos do comboio são monitorados em tempo real, da terra e do ar. As imagens chegam ao comando geral de Brasília, aos Ministério da Justiça e até a presidente Dilma Rousseff, se for o caso. Nesses 15 dias de preparação para a Copa do Mundo, o momento mais tenso desse deslocamento ocorreu na chegada do time, quando adesivos de greve e de paralisação geral foram pregados no ônibus. Uma falha na defesa pela proximidade dos manifestantes.

 

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